6 sessões, 6 filmes, 6 conversas, 12 curtas.
Ideias para fazer um filme? O Cineclube Campo Aberto na Brotéria lança uma open call para curtas-metragens — um concurso aberto a todas as pessoas, fora ou dentro do mundo do cinema.
Esta é uma iniciativa que resulta da parceria entre a plataforma Esquilos para as Nozes , o cineclube Campo Aberto e a Brotéria. Mais do que um ciclo de cinema, o Cineclube Campo Aberto na Brotéria é também uma ocasião para mostrar curtas-metragens originais: de artistas convidados e de qualquer pessoa que queira experimentar.
Para cada sessão do ciclo Cineclube Campo Aberto na Brotéria haverá um diferente subtema e uma diferente fase de candidatura. Cada concorrente é livre de escolher a que tema e a que sessão se quer candidatar.
Calendário de Submissões
FERIDA
até 13 janeiro 2022
Do espanto causado por uma ferida nasce um novo
caminho: um lugar isolado, desconhecido, que nos
abre à fragilidade escondida. Parar e olhar a ferida
é o começo da cura.
CAMINHADA
até 31 janeiro 2022
Da sede abre-se caminho. No princípio existe o
desassossego e uma escolha livre pelo movimento
e, diante do caminhante solitário e desamarrado,
revela-se a aridez dessa mesma liberdade.
Do caminho abre-se a história, que pode ser
contada por nós ou por outros.
CONVERSAÇÃO
até 28 fevereiro 2022
O deserto transforma-se, dando lugar ao encontro.
No encontro, converte-se o silêncio e os passos dados
em vozes vivas e distintas, que despertam o caminhante
solitário para outros e para o mundo.
COMUNIDADE
até 31 março 2022
Desperto pelo encontro, o caminhante solitário compreende que, num gesto em comunidade, se encerram múltiplos actos de reconhecimento: das feridas que o unem aos outros, dos frutos de um espelho vivo e de uma porta para tudo o resto.
TRANSFORMAÇÃO
até 30 abril 2022
De mãos cheias, o caminhante solitário atravessa a porta e aproxima-se para olhar de perto a transformação das coisas e admirar as coisas que, lentamente, o transformam.
VER DE NOVO
até 31 maio 2022
O caminhante – agora menos solitário – regressa ao sítio de onde partiu. Agora, e no fim do caminho, um mesmo lugar parece viver pela segunda vez: novas coisas nascem aos seus olhos.